A escola do futuro desenvolve habilidades humanas. O seu colégio está preparado?

A educação é o futuro! Você com certeza já ouviu alguma frase parecida. É quase um consenso comum de que a escola é a base da sociedade para o futuro. Mas que futuro é esse que a escola está construindo? 

De que adianta criar um futuro baseado em metodologias ultrapassadas? Pior ainda, desenvolver habilidades que não serão requisitadas ao longo da vida e ignorar outras que são essenciais para o seu humano… 

Por isso, mais do que falar em educação como futuro. Devemos nos questionar “Qual é o futuro da educação?”. E como nós, educadores, podemos caminhar para esse futuro com sabedoria?

Neste artigo iremos mostrar porque é urgente pensar na escola do futuro. E destacar aspectos importantes e informativos para construirmos juntos essa reflexão.

Não viemos do ano de 2050 alertar que erramos com os nossos jovens, ou fazer previsões superficiais. O fato é que hoje, 2022, já temos dados suficientes para refletir e nos preparar para esse futuro.

A sua escola está preparada para o futuro? 

A escola que está no presente é uma escola do futuro!

A história nos ensina os erros e acertos. Quando conhecemos o passado com propriedade, conseguimos estimar o futuro. E a nossa atuação é sempre no presente! 

Escolas atentas às transformações passadas, conseguem projetar as transformações futuras e preparar cada ser humano para o mundo atual. Mais do que isso, colocá-lo como protagonista desse mundo futuro.

Claro, hoje temos cada vez mais mudanças que as novas tecnologias vem trazendo para a sociedade, inclusive a educação, que não são acompanhadas por todas as instituições de ensino.

Assim como, graças à tecnologia, o mercado de trabalho está cada vez mais incerto, onde novas profissões surgem a cada dia, enquanto, outras desaparecem completamente. E boa parte das universidades também não acompanha essa transformação.

A necessidade de aplicar ainda durante o colégio métodos que diferenciam os jovens e prepare-os para esse novo mercado de trabalho é uma busca comum das escolas.

Mas muitas vezes, focar em tecnologias atuais, não garante que elas não ficarão defasadas nos próximos anos. Pois a mudança é cada vez mais rápida…

Boa parte das escolas hoje já utiliza computadores, tablets, equipamentos quase onipresentes nas casas brasileiras. Mas não acreditamos que seja isso uma preparação para o futuro…

Na educação como um todo, ainda temos um modelo de vestibular secular, que afunila para poucos o ensino superior. 

Mas acreditamos que mais do que preparar um jovem para um exame, a escola também precisa preparar esse jovem para todos os desafios que acompanham cada etapa da vida. 

Os cursos técnicos profissionalizantes são um exemplo de tentativa de capacitar com habilidades do mercado atual. E claro, contribuem para os jovens estarem prontos para conseguirem empregos logo após o ensino médio. 

Principalmente para aqueles que não puderam estudar em boas escolas que preparam para o vestibular, e que também não poderão pagar uma faculdade particular sem um trabalho.. 

Mas será o curso técnico profissionalizante o auxílio suficiente para os dias atuais? Será que ele não atende apenas uma demanda pontual?

Queremos ao longo dessa reflexão também falar das habilidades humanas, as competências socioemocionais que jamais ficarão defasadas. E principalmente como elas podem contribuir para uma aprendizagem constante.

Qual o futuro da educação?

A educação é uma construção. E não seria também um projeto político? Por mais que possamos construir escolas alternativas, a maior parte da sociedade brasileira depende das diretrizes do MEC, que é um órgão público. E a política depende da nossa conjuntura social. 

Jamais deverá ser uma repetição de padrão. É nítida a necessidade de tornar cada vez mais acolhedora a relação entre estudantes e educadores.

Isso porque não basta mais o aluno apenas absorver conteúdos, ele precisa ser estimulado a refletir, contestar e transformar.

Certo, mas esse é o desafio das escolas do presente atual. Qual será o próximo desafio daqui para frente? Talvez muitas coisas ainda estamos identificando e transformando.

Não faz muitos anos, as escolas eram ambientes somente masculinos, depois separadas para meninos e meninas. Castigos como palmatória, ajoelhar no milho e outros métodos que hoje são verdadeiras aberrações eram normalizados…

Assim como a autoridade do professor, sempre no tablado, com alunos sem direito a questionamentos, barulhos ou interrupções. Hoje percebemos toda a transformação social.

Eu mesmo, não faz muito tempo, já estávamos no terceiro milênio, estudei em uma escola onde o “castigo” por ter tido qualquer desvio de comportamento era escrever 100 vezes o que eu não deveria mais fazer.

Uma verdadeira aberração, que ainda está baseada em castigos humilhantes como tentativa de manter uma disciplina.. Mas esse modelo de educar ainda é mais presente do que imaginamos. E tenho certeza que você também passou por situações que pareciam ser do século passado.

O mais engraçado, é que terão tantas outras que passamos nos tempos de escola, que no futuro veremos que ficarão ultrapassadas. Foi assim no passado, não será diferente no futuro.

 E você se lembra como era a escola do passado? Como foi a escola para você?

Quais mudanças na sociedade atual fazem a escola precisar se atualizar?

A tecnologia avança no mundo todo, refletindo em todos os cenários possíveis, inclusive no mercado de trabalho e sua relação com a educação.

As inteligências artificiais, por exemplo, vêm ocupando espaços que até então eram indispensáveis à presença de seres humanos. Não só em processo mecânicos, mas Inclusive na sociabilidade…

Hoje conversamos com a Alexa, Siri, Nat, Lu, Babi, dentre tantas outras inteligências de assistente virtual que foram criadas pelas empresas para substituir centenas de humanos, mas preocupadas em ainda “humanizar” a marca. 

Não é distante imaginar que teremos professores digitais gamificados passando conteúdo dos mais diversos para as crianças. Você consegue ver esse futuro?

Além da tecnologia, os acontecimentos globais influenciam também a educação. A pandemia do covid-19, que teve seu ápice em 2020, acelerou drasticamente o ensino remoto e híbrido, que até então era projeto de poucas escolas, mais centrado no universo do homeschooling. 

Professores precisaram virar youtubers da noite para o dia e as escolas se adaptaram de forma forçada para o universo das novas tecnologias. E apesar dos desafios, os educadores foram realmente vitoriosos em acelerar algo que levaria décadas naturalmente.

Mas será que passamos um período atípico, ou a pandemia trouxe algo para ficar?

Modelo Híbrido, um futuro cada vez mais presente nas escolas

Em 2021 saímos do 100% digital e caminhamos para modelos híbridos, muitas escolas fazendo revezamento de estudantes por conta da aglomeração.

O modelo híbrido de ensino, a maneira encontrada para manter a educação em tempos de pandemia, é uma modalidade que claramente foi forçada para muitos que não estavam adaptados à ela.

Se pensarmos na manutenção do ensino presencial e remoto, conjuntamente, que benefícios teríamos para estudantes e escolas? Talvez assim como o home office, o ensino remoto comece a ser visto com mais liberdade…

Resta saber como ficarão as questões sociais e como as escolas encontrarão meios de inovar e criar espaços saudáveis de conexão real.

Mas é fato, que autonomia, liberdade e personalização farão parte da escola do futuro. Um ensino híbrido será cada vez mais uma realidade no futuro.

O novo ensino médio e a educação cada vez mais personalizada.

O novo ensino médio também surgiu como uma das maneiras da educação ficar mais atrativa e exclusiva para os adolescentes. O que oferece possibilidades de escolhas e personalização.

Para quem não sabe, o modelo é composto por um currículo básico e consiste em dividir o cronograma do estudante em quatro “áreas de conhecimento”, (além da possibilidade da Formação Técnica e Profissional) sendo elas:

  • Matemática e suas Tecnologias
  • Linguagens e suas Tecnologias
  • Ciências Humanas e Sociais aplicadas
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Os estudantes durante o ensino médio estudam estas quatro áreas, porém, apenas as matérias de matemática e linguagens serão obrigatórias durante todos os três anos.

A outra parte são as disciplinas flexíveis, variando de qual conhecimento o jovem prefere se aprofundar, escolhidas por ele, considerando as possibilidades de oferta de cada escola, que levam o nome de “Itinerários Formativos”.

Os índices de evasão escolar no Brasil são altos, e o esperado é que com o novo ensino médio essa situação possa ser revertida, além de auxiliar na escolha profissional do estudante.

Vale pontuar que apesar do novo ensino médio ser mais atrativo pela “livre” possibilidade de escolha do aluno, cabe a instituição de ensino procurar alternativas complementares.

Na prática, sabemos das dificuldades de adaptação e da construção para que esse modelo seja de fato funcional. Mas não seria a personalização uma tendência futura?

Gamificação e Metaverso: Como se aplicarão no ensino?

A gamificação, como já diz o nome, é trazer elementos que fazem parte dos games aos estudos, assim como tem acontecido com empresas. 

Isso porque, de fato, hoje não dá para uma lousa competir com uma tela cheia de brilhos. Os elementos digitais despertam o interesse e temos o grande desafio de reter a atenção e o engajamento dos estudantes. 

Alguns exemplos desses elementos são: missões, pontuações, premiações, personagens e uma infinidade de componentes que são características de jogos. Assim, motivando o estudante a aprimorar seus estudos e avançar por novas possibilidades. 

Lembrando que existem diversas maneiras de utilizar esses conceitos. É possível aplicá-lo tanto em tabuleiros, elementos digitais ou até em dinâmicas na sala de aula.

Agora muito tem se falado no metaverso. Como será que ele irá se relacionar com a escola do futuro?

O metaverso é um ambiente virtual, 3D e com avatares. É utilizado principalmente em jogos, podendo também ser relacionado a diversas outras atividades, seja nas empresas e também na educação.

Inserir o metaverso na educação permite que de forma híbrida, ocorra toda a dinâmica de uma aula presencial, graças a tecnologia 3D.

Além disso, essa tecnologia possibilita, por exemplo, realizar “passeios” em museus, aprender sobre a anatomia humana de perto ou até “ir” ao espaço sideral e analisá-lo. Tudo graças a tecnologia.

A educação do futuro utilizará justamente dessa linguagem mais direta e interativa, possibilitando maior aproveitamento do conteúdo.

Então, quando o foco são os estudantes e sua aprendizagem, toda a tecnologia aplicada, se transforma em consequência do objetivo principal.

Pois, a partir do momento que o aprendizado é transformado em experiência, o que é muitas vezes maçante, torna-se inesquecível.  Pelo menos é assim que poderemos aproveitar a tecnologia do futuro nas escolas, de forma positiva… 

 Enfim, queremos tocar agora em um ponto importante dessa reflexão, que para nós é central. De fato, para onde olhamos e pensamos quando falamos de escola do futuro.

A escola do futuro desenvolve habilidades humanas!

Frente a um futuro cada vez menos humano, o que nos diferenciará das máquinas são as habilidades humanas. Por isso, as competências socioemocionais terão centralidade nesse quesito.

Precisaremos ser cada vez mais humanos, porque de técnicos e especialistas, a tecnologia já estará cuidando. 

Assim como o projeto de vida, que trará propósito e significado para a carreira que está construindo cada jovem, com autonomia e equilíbrio. 

As competências socioemocionais são habilidades que se conectam pela capacidade de preparar o indivíduo para a vida. E envolvem as habilidades de compreensão e manejo das emoções dentro das relações interpessoais e do relacionamento intrapessoal.

Como exemplo, precisamos delas para lidar com desafios, tomar decisões, atribuir significado à vida e aos eventos, construir e manter relacionamentos, cuidar da saúde mental e da nossa qualidade de vida.

Quando uma escola está preparada e focada na educação socioemocional a nível de cada indivíduo, um futuro equilibrado é o resultado social. 

Por isso, a escola do futuro precisa estar centrada na construção de competências socioemocionais, que auxiliará o jovem na busca de significado, autenticidade, compreensão de si e dos seus relacionamentos.

Saiba mais sobre as competências socioemocionais em nosso artigo de blog.

O papel do educador na escola do futuro.

O educador do futuro não deverá ser um robô. Claro, como em todas as profissões, muitos professores também perderão espaço para inteligências artificias que ensinarão conteúdos.

Mas o educador vai além, sabemos que precisaremos cada vez mais de humanidade, principalmente fortalecendo laços de confiança e acolhimento nos ambientes escolares.

E não só isso, a capacidade de refletir, transformar e criar serão protagonistas daqui para a frente. E claro, tudo que é humano, principalmente no campo das emoções e sociabilização.

Assim, acreditamos que os educadores do futuro vão estar centrados na educação socioemocional das crianças e adolescentes. Formando pessoas saudáveis, sábias e realizadas.

E para tudo isso ser possível, o educador precisa ser cada vez mais autoconsciente, resiliente e criativo em suas facilitações em sala de aula. 

Conheça a metodologia que prepara educadores para desenvolver habilidades humana. Conheça o Alma!

A sua escola está preparada para o futuro?

A escola do futuro prepara o aluno não só para o vestibular, mas para toda a vida. Onde passa a ser priorizada a experiência da escola, mais do que o ensino da escola.

Na Humana Educação o objetivo é desenvolver as competências socioemocionais, trazendo conexões humanas para as escolas do presente!

Quer conhecer mais sobre a Humana? Entre em contato conosco:

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thati@humanaeducacao.com

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